Reflexões Alexandre Nuno Teixeira

Controlar e Deportar: o triunfo da contabilidade sobre a dignidade
“Controlar e Deportar” poderia soar a um manual de gestão fronteiriça. Mas não: é a lógica fria que se vai impondo no discurso político sobre migrações. A ideia é cristalina — deixar entrar apenas quem convém, de preferência qualificado e rico, e deportar os que não trazem “valor acrescentado” para a economia.

Refugiados: O rosto humano da coragem, da exclusão e da esperança
No dia 20 de junho assinala-se, em todo o mundo, o Dia Mundial dos Refugiados. Instituído pela ONU em 2000, este dia procura dar visibilidade à realidade de milhões de pessoas que foram forçadas a fugir dos seus países devido à guerra, perseguição, violência ou catástrofes.

A Proposta da Comissão Europeia: A Rutura com os Direitos Humanos e a Urgência de uma Política Migratória Humanista
Em 11 de março de 2025, a Comissão Europeia, presidida por Ursula von der Leyen, anunciou uma proposta de nova abordagem sobre as migrações, refletindo uma política de endurecimento das regras de deportação e de controlo das fronteiras da União Europeia.

Dia Internacional dos Migrantes: A Paz e o Combate às Desigualdades como Caminhos para uma Política de Migração Humana e Justa
O Dia Internacional dos Migrantes, celebrado a 18 de dezembro, é uma oportunidade para refletir sobre a mobilidade humana e o seu impacto no mundo. Este dia convida-nos a reconhecer o contributo valioso dos migrantes para as sociedades de acolhimento e os países de origem, mas também a confrontar os desafios e desigualdades que continuam a marcar os seus percursos.

A Pobreza e a Desigualdade como a Pior das Violências
A frase de Mahatma Gandhi, que afirma que “a pobreza é a pior forma de violência,” carrega uma verdade atemporal e universal. Quando olhamos para a realidade das comunidades vulneráveis em todo o mundo, reconhecemos que a pobreza não é apenas uma condição económica, mas uma violência estrutural que priva milhões de pessoas da dignidade, da igualdade e de oportunidades fundamentais.