top of page

Citações

Eugenia-Quaresma-diretora-da-Obra-Catolica-Portuguesa-de-Migracoes.-©-Agencia-Ecclesia.jpg

“E este episódio triste [a leitura de nomes de crianças matriculadas numa escola portuguesa por deputados do Chega] revela uma falta de pedagogia, uma falta de conhecimento do que é o desenvolvimento infantil, o desenvolvimento humano, a falta de ética e a falta de sensibilidade para com o outro. Este outro que poderiam ser os filhos de qualquer um de nós, num país estrangeiro, com os quais de certeza que não gostaríamos que isto acontecesse. Creio que, desta forma, estamos a ultrapassar barreiras que não devemos ultrapassar, que nos desumanizam.”

 

Eugénia Quaresma, diretora da Obra Católica Portuguesa de Migrações, em entrevista ao 7 Margens.

Foto: Rádio Renascença

504826498_18068537579088319_493400710367419251_n.jpg

“Assistimos atualmente, com desolação, ao uso iníquo da fome como arma de guerra. [...] Assistimos a uma enorme polarização das relações internacionais devido às crises e aos conflitos existentes. Recursos financeiros e tecnologias inovadoras destinadas à erradicação da pobreza e da fome no mundo são desviados para a fabricação e o comércio de armas.”

 

Mensagem do Papa Leão XIV, aos participantes na XLIV Sessão da Conferência Geral da Organização das nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO)
 

IMG-20250519-WA0002.jpg

“Pela minha parte, farei todos os esforços para que esta paz prevaleça. A Santa Sé está sempre pronta a contribuir para que os inimigos se encontrem, face a face, para falarem uns com os outros, a fim de que os povos de todo o mundo possam reencontrar a esperança e recuperar a dignidade que merecem, a dignidade da paz. Os povos do nosso mundo desejam a paz, e aos seus dirigentes dirijo um apelo de todo o coração: Encontramo-nos, conversamos, negociamos! A guerra nunca é inevitável. As armas podem e devem ser silenciadas, pois elas não resolvem os problemas, apenas os aumentam. Aqueles que fazem a história são os pacificadores, não aqueles que semeiam o sofrimento. Os nossos vizinhos não são, em primeiro lugar, os nossos inimigos, mas os nossos semelhantes; não são criminosos a odiar, mas outros homens e mulheres com quem podemos falar. Rejeitemos as noções maniqueístas tão típicas dessa mentalidade de violência que divide o mundo entre aqueles que são bons e aqueles que são maus.”

 

Discurso do papa Leão XIV aos participantes no Jubileu das Igrejas Orientais.

WhatsApp Image 2025-05-08 at 18.46.47.jpeg

"Habemus Papam"

 

"Esta é a paz de Cristo Ressuscitado, uma paz desarmada e uma paz desarmante, humilde e perseverante. Ela vem de Deus, Deus que nos ama a todos incondicionalmente. Ainda conservamos em nossos ouvidos aquela voz fraca, mas sempre corajosa, do Papa Francisco que abençoava Roma!
O Papa que abençoava Roma concedia a sua bênção ao mundo, ao mundo inteiro, naquela manhã do dia de Páscoa. Permitam-me prosseguir com essa mesma bênção: Deus nos ama, Deus ama a todos vocês, e o mal não prevalecerá!”

Papa Leão XIV, primeiras palavras a Roma e ao mundo.

cq5dam.thumbnail.cropped.750.422.jpeg

“Não é possível haver paz sem um verdadeiro desarmamento! A necessidade que cada povo sente de garantir a sua própria defesa não pode transformar-se numa corrida generalizada ao armamento.”

“(…) usem os recursos disponíveis para ajudar os necessitados, combater a fome e promover iniciativas que favoreçam o desenvolvimento. Estas são as “armas” da paz: aquelas que constroem o futuro, em vez de espalhar morte!”

Papa Francisco, em Mensagem de Páscoa 2025.

Maria.Jose_edited.jpg

8 de Março, um símbolo de luta.

"Pelos caminhos de combate que a herança histórica deste Dia nos indica; pela mensagem universalista e solidária que ele nos transmite; pela memória que se quer viva e pela matriz que lhe imprime significado, o Dia Internacional da Mulher é um símbolo de luta heróica de muitas gerações de mulheres e homens pela liberdade contra a opressão; pela justiça contra a exploração; pela dignidade das mulheres contra a humilhação; pela igualdade contra a discriminação; pela educação contra o obscurantismo; pela paz contra a guerra; pela emancipação social contra a submissão económica e familiar das mulheres.

 Comemorar o dia Internacional da Mulher é evocar o passado histórico contra o esquecimento e um acto de luta na actualidade como legado do futuro."

Maria José Maurício, "Razão e Simbolismo do Dia Internacional da Mulher", in Revista Vértice, 151/Março-Abril 2010, p. 17.

alfredo_bruto_da_costa-c076aad8.jpeg

“A pobreza não é fruto de um determinismo, não existe por acaso, é fruto dos valores que vigoram nas sociedades".

Alfredo Bruto da Costa

87t23gewhjsadh32.png

Foto: Papa Francisco com uma criança deitada sobre lenço palestiniano em homenagem às crianças de Gaza.

“Cada um de nós deve sentir-se, de alguma forma, responsável pela devastação a que a nossa casa comum está sujeita, a começar pelas ações que, mesmo indiretamente, alimentam os conflitos que assolam a humanidade. Assim, fomentam-se e entrelaçam-se os desafios sistémicos, distintos mas interligados, que afligem o nosso planeta. Refiro-me, em particular, às desigualdades de todos os tipos, ao tratamento desumano dispensado aos migrantes, à degradação ambiental, à confusão gerada intencionalmente pela desinformação, à rejeição a qualquer tipo de diálogo e ao financiamento ostensivo da indústria militar. Todos estes são fatores de uma ameaça real à existência de toda a humanidade. No início deste ano, portanto, queremos escutar este grito da humanidade para nos sentirmos chamados, todos nós, juntos e de modo pessoal, a quebrar as correntes da injustiça para proclamar a justiça de Deus. Alguns atos esporádicos de filantropia não serão suficientes. Em vez disso, são necessárias transformações culturais e estruturais, para que possa haver também uma mudança duradoura."

​Papa Francisco, Mensagem no 58.º Dia Mundial da Paz, 1 de Janeiro de 2025.

d-jose-ornelas-8159718bedefaultlarge_1024.jpg

"Paz para a Ucrânia, aquela cruel guerra que já dura há tanto tempo. Paz para a terra de Jesus, a Palestina, onde mais de 35 mil pessoas já perderam a vida, e a maioria, escândalo dos escândalos, crianças e mães que não sabem o que fazer para ajudar e manterem em vida os seus filhos. O pior de tudo na Faixa de Gaza, que não se pode admitir, é proibir que chegue ajuda alimentar necessária para mais de um milhão de pessoas que estão a morrer de fome."

D. José Ornelas, Bispo de Leiria-Fátima e Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, 13 de Maio, Fátima.

Foto: Rádio Renascença

tolentino.png

"Uma política que semeia divisão, inimizade ou um ceticismo desolador, uma política que é incapaz de um projeto comum, inclusivo, é uma política condenada ao fracasso."

D. José Tolentino Mendonça, na primeira sessão do curso “Filosofia, Literatura e Espiritualidade”, promovido pela Capela do Rato, do Patriarcado de Lisboa, onde comentou a encíclica do Papa Francisco ‘Fratelli Tutti’.

Foto: Franco Origlia/Getty Imagens

Captura de ecrã 2024-02-14 225953.png

Foto: Fábio Rodrigues- Pozzebom

"Precisamos vencer a fome, a miséria e a exclusão social. Nossa guerra não é para matar ninguém - é para salvar vidas."

Lula da Silva, na cerimónia de lançamento oficial do programa Fome Zero.

6-frases-do-Papa-Francisco-para-os-jovens-na-Vigilia-da-JMJ-Lisboa-2023-840x560.jpg

Foto: JMJ  Lisboa 2023.

"Sonho uma Europa, coração do Ocidente, que use o seu engenho para apagar focos de guerra e acender luzes de esperança; uma Europa que saiba reencontrar o seu ânimo jovem, sonhando a grandeza do conjunto e indo além das necessidades imediatas; uma Europa que inclua povos e pessoas com a sua própria cultura, sem correr atrás de teorias e colonizações ideológicas".

Papa Francisco, discurso no encontro com as Autoridades, com a Sociedade Civil e com o Corpo Diplomático, no Centro Cultural de Belém.

0596007767327a63defaultlarge_1024.jpg

Foto: Rádio Renascença.

"Que rota estás a seguir, Ocidente? A tua tecnologia, que marcou o progresso e globalizou o mundo, sozinha não basta; e muito menos bastam as armas mais sofisticadas, que não representam investimentos para o futuro, mas empobrecimento do verdadeiro capital humano que é a educação, a saúde, o estado social".
 

Papa Francisco, discurso no encontro com as Autoridades, com a Sociedade Civil e com o Corpo Diplomático, no Centro Cultural de Belém.

"A minha consciência e o meu dever moral exigem-me que afirme claramente que o que aconteceu no dia 7 de Outubro no sul de Israel não é de forma alguma permissível e não podemos deixar de condená-lo. Não há razão para tal atrocidade. Sim, temos o dever de afirmar isto e denunciá-lo. O uso da violência não é compatível com o Evangelho e não conduz à paz. A vida de cada pessoa humana tem igual dignidade diante de Deus, que nos criou a todos à sua imagem.

A mesma consciência, porém, com um grande peso no coração, leva-me a afirmar hoje com igual clareza que este novo ciclo de violência trouxe a Gaza mais de cinco mil mortes, incluindo muitas mulheres e crianças, dezenas de milhares de feridos, bairros arrasados, falta de medicamentos, falta de água e de necessidades básicas para mais de dois milhões de pessoas. São tragédias que não podem ser compreendidas e que temos o dever de denunciar e condenar sem reservas. O pesado bombardeamento contínuo que tem atingido Gaza durante dias só causará mais mortes e destruição e só aumentará o ódio e o ressentimento. Não resolverá nenhum problema, mas sim criará novos. É hora de parar esta guerra, esta violência sem sentido.

Só pondo fim a décadas de ocupação e às suas trágicas consequências, bem como dando uma perspectiva nacional clara e segura ao povo palestiniano, é que um processo de paz sério poderá começar."

 

Cardeal Pierbattista Pizzaballa - Patriarca Latino de Jerusalém, Letter to the entire diocese .

6_Gnanadason.jpeg

“Jesus não perde tempo a tentar actualizar o papel feminino, dando nova dignidade a uma antiga função. Pelo contrário, ele cria uma alternativa. A liberdade de uma mulher em Cristo, portanto, inclui, no essencial, a sua liberdade do sistema de dominação que diminui a sua personalidade ao aprisionar a sua condição feminina. O ponto de vista feminista cristão leva automaticamente a uma crítica das tradições histórico-culturais que deram às mulheres uma imagem distorcida dos seus corpos, das suas habilidades, dos seus papéis, das suas responsabilidades, da sua dignidade e do seu destino. Cada mulher é chamada a transformar-se como pessoa e como mulher, não de modo a tornar-se uma ‘escrava feliz’ vendo uma bem-aventurança na subserviência exigida pela sociedade, mas como pessoa dotada de dignidade humana e esplendor salvífico, não menos que os seus homólogos masculinos.”

 

Aruna Gnanadason, Women’s Oppression: A Sinful Situation.

berrigan.jpg

“Em vez de construir a paz atacando injustiças como a fome, as doenças, o analfabetismo, a servidão política e económica, gastamos um trilhão de dólares em guerra desde 1946, até que o ódio e o conflito se tornaram a preocupação internacional.”

 

Daniel Berrigan, SJ, America Is Hard to Find: Notes from the Underground and Letters from Danbury Prison.

Foto: Chris Felver/Getty Images.

mia_edited.jpg

“Primeiro perdemos a lembrança de termos sido do rio. A seguir esquecemos a terra que nos pertencera. Depois da nossa memória ter perdido a geografia, acabou perdendo a sua própria história. Agora não temos sequer ideia de termos perdido alguma coisa.”

 

Mia Couto, O Outro Pé da Sereia.

Foto: Jorge Amaral/Global Imagens.

dorothy-day.jpeg

“Sabemos também que a religião, como sempre insistiram os marxistas, tem, com demasiada frequência, como um opiáceo, tendido a adormecer as pessoas à realidade e à necessidade da presente luta pela paz e pela justiça.

[...] Devemos lutar como loucos contra a vontade perversa dos homens, e esta luta é por amor a Deus e por amor aos homens [...].”


Dorothy Day, “Month of the Dead”, The Catholic Worker, Novembro de 1959.

Foto: Vivian Cherry.

“‘Abrir-se ao mundo’ é uma expressão de que, hoje, se apropriaram a economia e as finanças. Refere-se exclusivamente à abertura aos interesses estrangeiros ou à liberdade dos poderes económicos para investir sem entraves nem complicações em todos os países. Os conflitos locais e o desinteresse pelo bem comum são instrumentalizados pela economia global para impor um modelo cultural único. Esta cultura unifica o mundo, mas divide as pessoas e as nações, porque ‘a sociedade cada vez mais globalizada torna-nos vizinhos, mas não nos faz irmãos’. Encontramo-nos mais sozinhos do que nunca neste mundo massificado, que privilegia os interesses individuais e debilita a dimensão comunitária da existência. Em contrapartida, aumentam os mercados, onde as pessoas desempenham funções de consumidores ou de espectadores. O avanço deste globalismo favorece normalmente a identidade dos mais fortes que se protegem a si mesmos, mas procura dissolver as identidades das regiões mais frágeis e pobres, tornando-as mais vulneráveis e dependentes. Desta forma, a política torna-se cada vez mais frágil perante os poderes económicos transnacionais que aplicam o lema ‘divide e reinarás’.”


Papa Francisco, carta encíclica “Fratelli Tutti”, 12.

Foto: PIME Asian News.

c_king.jpeg

“O capitalismo não permite um fluxo uniforme de recursos económicos. Com este sistema, alguns poucos privilegiados são ricos além da consciência, e quase todos os outros estão condenados a ser pobres num determinado nível. É assim que o sistema funciona. E como sabemos que o sistema não vai mudar as regras, vamos ter de mudar o sistema.”


Rev. Martin Luther King Jr., em Newark, NJ, Março de 1968

Foto: Jim Kerlin/AP.

bottom of page