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A Paz vencerá

Não é fácil falar da guerra do Hamas com Israel porque os acontecimentos podem e certamente mudam a cada instante e a situação será certamente diferente quando lerem este meu texto. O que posso e quero reafirmar é que a guerra não é solução.

A Paz vencerá

Artur Ribeiro é comerciante e foi Vereador da CDU na Câmara Municipal de Matosinhos.

Tem-se falado muito nos últimos tempos da guerra na Ucrânia e agora em Israel, mas podia falar-se da Síria, Iémen, Afeganistão, Nagorno-Karabakh, Sudão, Ruanda, RD do Congo e também do que se passou no Koweit, na Líbia, na ex-Jugoslávia e muitos outros. De facto o mundo está muito perigoso.

Recordo-me de ter ouvido Adriano Moreira dizer que se sentia muito mais seguro quando havia dois blocos, a NATO e o Pacto de Varsóvia. Dizia ele que um temia o outro e assim no mundo havia mais equilíbrio. A verdade é que quando foi dissolvido o Pacto de Varsóvia, houve o compromisso da NATO não se alargar aos países do bloco de Leste. E o que aconteceu? Com a adesão da Polónia, Roménia, Hungria, Albânia, República Checa, Bulgária, etc., o mundo ficou muito mais desequilibrado. Acresce que a indústria militar do armamento tem uma força enorme nos Estados Unidos da América, precisa de alimentar guerras e mais guerras e é isso que faz. As guerras, como aqui escrevi em tempos, dão milhares de milhões a muita gente. E o povo é que perde.

O Povo Palestiniano tem direito a viver em paz e Israel tem que ser obrigado a respeitar as deliberações da ONU aprovadas pelo Conselho de Segurança cujo Conselho Permanente com direito a veto é composto por 5 membros (Rússia, China, Estados Unidos da América, França e Reino Unido). Por isso se lamentam as declarações da senhora Ursula von der Leyen e que teria feito bem melhor se não tivesse ido a Israel dizer disparates.

Dizia o Papa Francisco que com o que se gasta em armas matava-se a fome a muitos milhões de pessoas. E todos sabemos que Sua Santidade tem toda a razão.

Cada um de nós deve perguntar a si próprio:- Para onde vamos? Para onde nos levam? Que mundo vamos deixar aos nossos filhos?

Meu Caros Amigos,

Pela primeira vez ao longo de muitos e muitos anos, se admite que vamos deixar aos nossos filhos e netos um mundo pior. Do ponto de vista económico, nos direitos, no emprego, nos salários, etc., mas também, infelizmente, um mundo com muitas guerras, imprevisível e muito perigoso. Claro que eu tenho confiança nos homens e nas mulheres que nunca deixarão de lutar por um mundo mais justo e eu acredito que esse mundo um dia virá. Temos que dar as mãos e lutar pela PAZ. Eu sei que é difícil e sei que se fosse fácil já tinha sido conseguida. Mas não podemos ceder à dificuldade. Há que acreditar e há que lutar. Porque um mundo mais livre e mais justo é possível. A PAZ VENCERÁ.

27/10/2023

A equipa assume a gestão editorial de Terra da Fraternidade, mas os textos de reflexão vinculam apenas quem os assina.

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