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“O que somos não acaba em nós”: livro do coordenador do Terra da Fraternidade apresentado em Coimbra

25 de julho de 2024

O livro "As Vozes da Palavra: Escritos de um Leigo Dominicano, Vol. I" de Sérgio Dias Branco, coordenador da equipa do Terra da Fraternidade, foi apresentado no passado dia 28 de Junho na Casa Municipal da Cultura de Coimbra. Contou com a presença do vereador da Câmara Municipal de Coimbra, Francisco Queirós, eleito da CDU.

“O que somos não acaba em nós”: livro do coordenador do Terra da Fraternidade apresentado em Coimbra

Foi uma oportunidade para o autor, admitido definitivamente como leigo da Ordem dos Pregadores em 2017, chamar a atenção para o conteúdo do livro numa breve introdução. O volume é composto por textos previamente publicados e apresentados em diversos locais. São escritos demonstrativos de uma intensa vivência religiosa em comunidade, com uma forte componente de estudo e dedicação ao bem comum, o conjunto de condições da vida social que permita a realização humana integral, em especial na cultura do encontro alicerçado no diálogo e na paz.

A apresentação do livro ficou a cargo de José Augusto Bernardes, Professor Catedrático da Faculdade de Letras e ex-Director da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra. O apresentador salientou o itinerário pessoal em Portugal e no estrangeiro que a publicação descreve, na qual se destaca vários temas, em especial o ecumenismo e o diálogo inter-religioso. Mas destacou uma das frases/ideias recorrentes nestes escritos: “o que somos não acaba em nós”. Segundo José Bernardes, esta é uma forma de legitimar a fé e o envolvimento em termos político-sociais (nomeadamente no plano sindical) e a sua ligação. Nas suas palavras, a mensagem muitas vezes repetida ao longo dos textos é a seguinte: “O amor de Deus só se plenifica quando é dirigido para o próximo. Porque se não for dirigido ao próximo não é um amor pleno.” O Reino anunciado por Cristo constrói-se por nós. Quando o autor se envolve no activismo político, dá “um contributo para corrigir as distorções na justiça social”.

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