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Citações

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“Jesus não perde tempo a tentar actualizar o papel feminino, dando nova dignidade a uma antiga função. Pelo contrário, ele cria uma alternativa. A liberdade de uma mulher em Cristo, portanto, inclui, no essencial, a sua liberdade do sistema de dominação que diminui a sua personalidade ao aprisionar a sua condição feminina. O ponto de vista feminista cristão leva automaticamente a uma crítica das tradições histórico-culturais que deram às mulheres uma imagem distorcida dos seus corpos, das suas habilidades, dos seus papéis, das suas responsabilidades, da sua dignidade e do seu destino. Cada mulher é chamada a transformar-se como pessoa e como mulher, não de modo a tornar-se uma ‘escrava feliz’ vendo uma bem-aventurança na subserviência exigida pela sociedade, mas como pessoa dotada de dignidade humana e esplendor salvífico, não menos que os seus homólogos masculinos.”

 

Aruna Gnanadason, Women’s Oppression: A Sinful Situation.

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“Em vez de construir a paz atacando injustiças como a fome, as doenças, o analfabetismo, a servidão política e económica, gastamos um trilhão de dólares em guerra desde 1946, até que o ódio e o conflito se tornaram a preocupação internacional.”

 

Daniel Berrigan, SJ, America Is Hard to Find: Notes from the Underground and Letters from Danbury Prison.

Foto: Chris Felver/Getty Images.

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“Primeiro perdemos a lembrança de termos sido do rio. A seguir esquecemos a terra que nos pertencera. Depois da nossa memória ter perdido a geografia, acabou perdendo a sua própria história. Agora não temos sequer ideia de termos perdido alguma coisa.”

 

Mia Couto, O Outro Pé da Sereia.

Foto: Jorge Amaral/Global Imagens.

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“Sabemos também que a religião, como sempre insistiram os marxistas, tem, com demasiada frequência, como um opiáceo, tendido a adormecer as pessoas à realidade e à necessidade da presente luta pela paz e pela justiça.

[...] Devemos lutar como loucos contra a vontade perversa dos homens, e esta luta é por amor a Deus e por amor aos homens [...].”


Dorothy Day, “Month of the Dead”, The Catholic Worker, Novembro de 1959.

Foto: Vivian Cherry.

“‘Abrir-se ao mundo’ é uma expressão de que, hoje, se apropriaram a economia e as finanças. Refere-se exclusivamente à abertura aos interesses estrangeiros ou à liberdade dos poderes económicos para investir sem entraves nem complicações em todos os países. Os conflitos locais e o desinteresse pelo bem comum são instrumentalizados pela economia global para impor um modelo cultural único. Esta cultura unifica o mundo, mas divide as pessoas e as nações, porque ‘a sociedade cada vez mais globalizada torna-nos vizinhos, mas não nos faz irmãos’. Encontramo-nos mais sozinhos do que nunca neste mundo massificado, que privilegia os interesses individuais e debilita a dimensão comunitária da existência. Em contrapartida, aumentam os mercados, onde as pessoas desempenham funções de consumidores ou de espectadores. O avanço deste globalismo favorece normalmente a identidade dos mais fortes que se protegem a si mesmos, mas procura dissolver as identidades das regiões mais frágeis e pobres, tornando-as mais vulneráveis e dependentes. Desta forma, a política torna-se cada vez mais frágil perante os poderes económicos transnacionais que aplicam o lema ‘divide e reinarás’.”


Papa Francisco, carta encíclica “Fratelli Tutti”, 12.

Foto: PIME Asian News.

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“O capitalismo não permite um fluxo uniforme de recursos económicos. Com este sistema, alguns poucos privilegiados são ricos além da consciência, e quase todos os outros estão condenados a ser pobres num determinado nível. É assim que o sistema funciona. E como sabemos que o sistema não vai mudar as regras, vamos ter de mudar o sistema.”


Rev. Martin Luther King Jr., em Newark, NJ, Março de 1968

Foto: Jim Kerlin/AP.

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