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Dois povos, dois Estados

Aos dezasseis mil palestinianos mortos, destes quase metade crianças, somam-se as baixas entre jornalistas, entre funcionários da ONU – os números mais negros de sempre da história da Organização das Nações Unidas.
Como tolerar este massacre?

Dois povos, dois Estados

Artur Ribeiro é comerciante e foi Vereador da CDU na Câmara Municipal de Matosinhos.

O condenável ataque terrorista do Hamas não pode ser pretexto para Israel submeter à fome, à miséria, à morte, os dois milhões e meio de palestinianos que vivem na Faixa de Gaza, um território de dimensão inferior ao concelho de Sintra convertido na maior prisão do mundo.

Sob os ataques de Israel, homens, mulheres e crianças sucumbem sob os escombros, morrem à sede e à fome. Um quadro de horror: cadáveres devorados por cães esfaimados.

Este massacre, autêntico genocídio do povo da Palestina perpetrado pelo exército de Israel, tem de acabar. Os palestinianos têm direito a viver no seu país em liberdade e independência, com o direito soberano de decidirem o seu destino. O caminho, no respeito pelas decisões desde há muito aprovadas pelas Nações Unidas, é: DOIS POVOS, DOIS ESTADOS.

Numa recente entrevista à televisão italiana, o Papa Francisco disse: Não à guerra porque "toda a guerra é uma derrota e tudo se vence com a paz, com o diálogo", denunciando que "as indústrias de armamento são o problema maior" e acrescentou que "a única forma sábia de resolver o conflito é que os dois lados sejam reconhecidos. São dois povos que devem viver juntos com essa solução sábia dois povos dois estados".

Com o Papa Francisco, com os esforços e as exigências da ONU, com as vozes sensatas dos dirigentes esclarecidos e lúcidos, com a luta dos povos em todo o mundo, sempre pela Paz, necessária e urgente.
Havemos de lá chegar.

21/11/2023

A equipa assume a gestão editorial de Terra da Fraternidade, mas os textos de reflexão vinculam apenas quem os assina.

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